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MESA 01 - MASCULINIDADE, FEMINILIDADES E PATRIARCADO

Flávio Urra

08:00-12:00

Humanização para quem Interseccionalidade na perspectiva decolonial
Karina Caetano (UFRJ)   
14:00-18:00

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Refletiremos como o processo da humanização demanda o reconhecimento das desigualdades e privilégios, bem como necessita de nosso engajamento para que cada pessoa, em sua especificidade, tenha direito a vida com dignidade! Observamos que em uma dinâmica cotidiana de exploração-dominação e resistências alguns seres humanos vivem processos mais desumanizantes que outros.  Estes se complexificam com a intersecção de diversos marcadores sociais.

Posto isso, discutiremos gênero, raça e classe a fim de perceber como os privilégios recriam verdadeiros abismos sócio existenciais, enquanto grupos subalternalizados, como o das mulheres, negras e/ou pobres, têm sua humanidade diminuída por meio de diversas violências.  

Para compreender essa trama, retomaremos nosso passado colonial para rememorar as origens de uma monológica engajada em apagar todas as pessoas que dela se diferenciaram. Abordaremos a questão da humanização a partir da colonialidade, isto é, das consequências históricas do colonialismo. Este percurso se propõe a refletir por que, com quem e para que falamos em humanização. Assim, precisamos nos perguntar: Se as oportunidades não são igualmente distribuídas como é possível humanizar? Reivindicamos humanização para quem? 

MESA 02 - POLÍTICAS PÚBLICAS NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS (E NA PREVENÇÃO DAS VIOLAÇÕES)

As Políticas Públicas de promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural da Secretaria de Estado da Cultura como caminho para Garantia dos Direitos Humanos

Fernanda Braumer e Herialdo Plotegher

08:00-12:00

Políticas Públicas da Defesa dos Direitos Humanos (e na prevenção das violações): um olhar sobre as questões da saúde mental

Carolina Dadalto (SRSSM)

14:00-18:00

O cenário político atual tem produzido ações que indicam um retrocesso nas Políticas Públicas de Saúde Mental, Álcool e outras drogas no Brasil. Tais retrocessos podem ser observados na apresentação e aprovação de Notas Técnicas e Portarias, bem como em um desinvestimento nos serviços que compõe a RAPS, de modo especial, nos denominados serviços substitutivos como os CAPS.
Nesse contexto, torna – se urgente retomar as discussões e diretrizes da Reforma Psiquiátrica bem como, do que está preconizado na Lei 10.2016, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos.

O lugar da criança, do adolescente e da família a partir do ECA

Rebeca Lima

14:00-18:00

Este aborda questões sobre a teoria e prática utilizadas na pesquisa científica e no trabalho da rede de proteção junto às crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social. Para tanto, discute-se o conceito de infância, adolescência e família; a violação de direitos e as repercussões no desenvolvimento; os direitos da infância e adolescência ao longo da história; os princípios do ECA - Estatuto da Criança e Adolescente; e as diretrizes ao atendimento psicossocial. Salienta-se as estratégias utilizadas para o fortalecimento de vínculos familiares e o papel protetivo da rede de apoio. Por fim, aponta-se para uma perspectiva sobre a diversidade de crianças, adolescentes e suas famílias, com o propósito de contribuir para a equidade e justiça social.

Apresentaremos as Políticas Públicas formuladas e implementadas pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Espírito Santo (SECULT) que contribuem para Garantia dos Direitos Humanos. Priorizaremos as políticas públicas que tratam dos Territórios "Vulneráveis", dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Diversidade Cultural. 

MESA 03 - TECNOCIÊNCIA E HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO

Tecnologia e Nascimento Humano

Ricardo Jones e Neusa Jones (ReHuNa)

08:00-12:00

A invasão tecnológica no parto, que se inicia nos finais do século XVII, continua seu caminho célere em direção a uma expropriação completa do fenômeno, relegando à mulher a condição de simples “contêiner fetal”, ainda que momentaneamente, pois que a exterogestação já existe para outras espécies mamíferas.

As origens históricas deste fenômeno precisam ser explicitadas para que seja possível reconhecer onde termina o desejo de auxiliar o nascimento e onde se inicia um sistema de poder que coloca a autonomia das mulheres a reboque da invasão tecnológica sobre seus processos fisiológicos.

Barbára de Paula e Karina Caetano

14:00-18:00

A partir de referenciais decoloniais, Bárbara de Paula e Karina Caetano vão problematizar o conceito de tecnociência para pensar como este pode ser utilizado em favor da vida. Objetivam ampliar a ideia de humanização para discutir o que Leonardo Boff chama de Bem Viver abarcando a potência dos saberes tradicionais, da atuação das doulas, da formação de redes e vínculos, da educação popular em saúde e da ecologia.

MESA 04 - ESCOLA E FAMÍLIA NA PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Os Impactos do Diagnóstico de Autismo na Subjetividade dos Pais

Adriana Gonring (UFES)

08:00-12:00

Adriana Gonring e Cláudia Murta

14:00 - 18:00

O número de diagnósticos de autismo é crescente e, neste cenário, percebe-se uma ênfase na busca por fatores que o causam, por medicações e formas de tratamento ao sujeito autista.
Pouco se fala sobre os impactos do diagnóstico de autismo na subjetividade dos pais e sua repercussão no laço com o filho. O autismo, enquanto significante traumático, paralisa muitos pais em sua condição desejante. O acolhimento aos pais, o tratamento da angústia, e a precisão na informação, são aspectos que não podem ser negligenciados, uma vez que a constituição subjetiva de uma criança requer o laço com o outro. O momento do diagnóstico e a forma de transmissão, são cruciais nesse processo.

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